Policiais da 18ª Delegacia de Polícia (Brazlândia Distrito Federal) prenderam um autor de feminicídio . O foragido, Cláudio da Silva Rosa de 45 anos, é acusado de assassinato e ocultação de cadáver, crimes cometidos em 2016. A vítima é Franciele da Silva Moreira, uma jovem de 22 anos.
A investigação, à época, mostrou que o autor é um homem extremamente ciumento e que não aceitou a vontade de Franciele (foto em destaque) em terminar o relacionamento. Cláudio Rosa cometeu o crime com ajuda do filho, Wilker da Silva Rosa, 25, que aguarda o julgamento em liberdade.
Inicialmente, o caso foi tratado como desaparecimento de pessoa. Porém, investigações da 18ª DP mostraram que se tratava de um crime contra a vida. Os policiais encontraram o corpo da jovem apenas em 2018. Ela estava enterrada em uma área de campo, em Brazlândia.
Após ser preso, o autor obteve o benefício de responder o processo em liberdade. No entanto, no decorrer do julgamento, em 2020, teve a prisão preventiva decretada e seguiu foragido desde novembro do ano passado.
Após monitoramento de inteligência realizado pela 18ªDP, o homem foi localizado em uma chácara de sua família, em Brazlândia. Segundo os investigadores, o criminoso ainda tentou resistir e fugir, mas foi contido e preso em uma ação que contou com a participação de seis policiais. O autor foi encaminhado à carceragem da PCDF.
EmboscadaO crime ocorreu em uma chácara, às margens da BR-080, em 4 de dezembro de 2016. De acordo com a PCDF, Cláudio nutria um ciúme doentio por Franciele, que havia rompido o relacionamento.
A vítima teria sido atraída pelo criminoso até sua casa e morta no local com requintes de crueldade. Na noite do crime, Franciele usou uma moto para se encontrar com Cláudio e colocarem um ponto final no relacionamento. As investigações apontam que o homem já havia premeditado o crime usando, inclusive, telefones celulares com linhas comprados em nomes de terceiros.
Após o crime, Cláudio e o filho, que participou de toda a trama, teriam levado o corpo, a moto da vítima e todos os seus pertences para uma área isolada, às margens da DF-220, no sentido do Poço Azul, área rural de Brazlândia. O corpo foi enterrado no local junto com todos os objetos da vítima.
O criminoso já havia ameaçado Franciele quando ainda estavam juntos. Mas depois que a separação ocorreu, a situação se agravou. O filho de Cláudio, segundo a PCDF, teria aceitado a proposta do pai em participar do assassinato principalmente pelo ódio que nutria por Franciele.
O jovem sentia muita raiva da vítima por ela ter sido o pivô da separação de seus pais. Então, concordou em executá-la, conforme informaram os investigadores à época dos fatos.